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Um presente muito especial - cap. 2


Cada um pegou um papel na cestinha. Em todos os casos, a reação foi de satisfação ao ver quem cada um tirou.

GG: Bom, nomes tirados, trabalho a fazer. Vamos trabalhar?
NS: Bora para a ralação.
CW: Não vai me dizer quem você tirou não, Sara?
SS: Isso é segredo mais do que secreto, Cath!

Sara riu e saiu da sala. Cath ficou com uma pulguinha atrás da orelha. Curiosa do jeito que era, ficou na vontade de saber quem tirou quem. Mas ninguém abriu a boca.

E cada um tirou:

Catherine – Brass
Brass – Catherine
Grissom – Warrick
Warrick – Al
Al – Greg
Greg – Nick
Nick – Sara
Sara – Grissom

Durante o dia, nem Grissom nem Sara tocaram no assunto troca de presentes. Estavam concentrados no trabalho, e havia muita coisa a ser feita. O assassinato de uma antiga colega de faculdade de Sara deixou-a abalada e triste, porque eram bem próximas.

GG: Sara, não quero que você fique no caso, você conhecia a vítima. Sabe que não pode haver envolvimento emocional.
SS: Sei, Griss, mas não consigo evitar ficar triste.
GG: Eu entendo, honey. Mas prefiro que você se vá. Nick assumirá o caso.

Grissom deu um abraço terno em Sara e se despediu dela. Ao sair da cena do crime encontrou Nick.

NS: Grissom me pediu para entrar no caso em seu lugar.
Você conhecia a vítima?
SS: Sim. Foi minha colega na faculdade, éramos bem próximas.
NS: Bem, a gente se vê.
SS: Boa sorte.

Sara pegou a chave do carro e seguiu para casa. No caminho, parou num banco 24 horas que ficava em uma rua a poucas quadras do lab. Já estava escuro, mas ela não tinha medo, já que estava acostumada a enfrentar bandidos à noite. Só que naquela noite, a rua estava mais deserta do que de costume. Entrou rapidamente no banco, retirou uma pequena quantia de dinheiro e saiu. Sara não percebeu que estava sendo seguida. Entrou no carro e foi a uma mercearia comprar algumas coisas. Costumava usar cartões de crédito, mas naquela noite preferiu utilizar dinheiro vivo. Enquanto via algumas coisas que iria comprar, um sujeito negro e mal-encarado aproximou-se dela e, em voz baixa, ameaçou:

##: Vai me passando seu dinheiro ou morre aqui mesmo!

Sara assustou-se com aquilo, mesmo estando tão acostumada a lidar com bandidos.

SS: De que dinheiro você está falando?
##: Não se faça de boba que eu sei que você sacou dinheiro no caixa eletrônico. Anda, me passe a grana.
SS: Não vou passar nada!
##: Quer levar um tiro, mulher?  

Um cliente, que estava por perto, percebeu o que estava acontecendo e, discretamente, foi até o caixa avisar o dono do estabelecimento, que apertou o botão silencioso que avisava a polícia. E deu certo. Poucos minutos depois, a sirene da polícia era ouvida. O assaltante deu uma gravata em Sara e gritou:

##: O @#$%* que chamou a polícia vai se dar muito mal, muito mal mesmo!

Ele foi andando empurrando Sara com o corpo e com o braço forte envolvendo-a pelo pescoço.  Do lado de fora, Brass estava a postos para uma invasão.

JB: Quem está lá dentro?
##: Uma mulher está sendo feita refém por um criminoso.
JB: Muito bem, quero que ponha todos os homens em alerta para uma possível invasão. Mas se há uma refém, é preciso cuidado em dobro, não quero ninguém ferido.

Para a surpresa de todos, o bandido saiu do estabelecimento levando Sara consigo. Todos os policiais estavam com armas apontando para ele.

JB: Céus, é Sara! Ela está como refém!
##: O que faremos, capitão?
JB: Vamos tentar acalmá-lo para conseguir desarmá-lo. Mas antes preciso fazer uma coisa.

Brass ligou para Grissom. Precisava avisá-lo sobre o que estava acontecendo. Ele estava saindo do local do crime e se dirigia para o carro, indo para casa, quando ouviu o celular tocar.

GG: Grissom.
JB: Preciso falar com você, Grissom.
GG: Aconteceu alguma coisa, Brass? Você parece nervoso!
JB: A situação não é das mais fáceis, companheiro. Estou em frente a um mercado, houve um assalto e tem um refém.
GG: Céus! Faça o seu melhor, Brass.
JB: Preciso de você aqui.
GG: Porque?
JB: Porque a refém é Sara!

Grissom sentiu um gelo percorrer as suas veias. Sara em perigo!

GG: Estou indo praí agora! Por favor, Brass, tente controlar a situação.

Assim que Grissom desligou o celular, Nick se aproximou.

NS: O que foi, Grissom?
GG: Sara está sendo feita refém em um mercado. Precisamos ir pra lá imediatamente.
NS: Certo!

A situação em frente ao mercado estava tensa. O bandido estava nervoso, deixando os policiais em alerta. Grissom chegou e, pelo binóculo emprestado de Brass, pôde ver a amada presa nos braços do bandido. Deu alguns passos para a frente, deixando Brass e Nick desesperados pelo perigo da situação.

GG: Escute, aqui é Gil Grissom da criminalística. Vim conversar com você. É melhor que se entregue, você não tem saída.
##: Não converso com %$#@* não, rapá! Eu tô avisando, me deixe ir embora e a moça não morre.
GG: Entregue-se  e você não sairá ferido. Caso contrário, seremos obrigados a atirar. Solte a moça, ela não tem nada com isso.

Sara tentava se mostrar forte, apesar de estar frágil por dentro.

JB: Escute aqui, rapaz, minha paciência com você chegou ao fim. Te dou dois minutos pra você largar a moça, senão vamos te meter bala. A escolha é sua, viver ou morrer.

O rapaz, acuado, não teve outra escolha senão soltar Sara e jogar a arma no chão. Imediatamente foi seguro pelos policiais e levado para o carro da polícia. Grissom abraçou Sara com alívio e amor.

GG: Você está bem, Sara? O sujeito não fez nada com você?
SS: Estou bem, honey, só preciso descansar.
GG: Venha, vou levá-la para casa. Mantenha-me informado, Brass!
JB: Pode deixar!

No carro...

SS: Brass te contou sobre o seqüestro?
GG: Sim, por isso imediatamente apareci. Tive medo que o bandido pudesse fazer algo com você.
SS: Eu tive forças para suportar tudo.
GG: De onde você tirou toda essa força, posso saber?
SS: Do meu amor por você...

Grissom sorriu satisfeito e continuou a dirigir. Em casa...

GG: Venha, vou colocá-la na cama, você deve estar exausta.
SS: Ah, eu não pretendo dormir agora não.
GG: Não?! E o que você vai fazer então?

Sem nada dizer, Sara passou as mãos na camisa de Grissom, abrindo os botões e beijando o pescoço do supervisor, que imediatamente ficou excitado.

GG: Você está me deixando louco, Sara... hum... – contorceu-se para segurar o orgasmo iminente.
SS: Essa é a intenção, Griss – ela sorriu maliciosamente.
GG: Foi você quem começou!

Grissom segurou nas nádegas de Sara enquanto ela cruzou as pernas nas costas dele, indo os dois em direção ao quarto. Em meio a beijos e carícias, foram tirando as peças de roupa e em seguida se amaram como dois eternos enamorados na enorme cama de casal. Grissom entrou em Sara como se estivesse entrando em sua alma. E Sara cedeu seu corpo ao homem que amavam como se estivesse entrando na alma dele. Por que os dois foram feitos um para o outro. Grissom e Sara, duas almas distintas, dois corações apaixonados. Um homem e uma mulher, cujos corpos foram modelados para se encaixar um no outro. E assim, entre risos de felicidade, beijos ardentes e troca de fluidos corporais, eles se amaram com a bênção da lua cheia que iluminava a noite de amor dos dois. Grissom deu um profundo gemido e gozou em Sara, que o prendia com as longas pernas. Os dois adormeceram suados de tanto provar das delícias do amor. O sábado amanheceu chuvoso, para desgosto de Sara, que pretendia usar um vestido novo. Com o tempo mais frio, teve de usar uma roupa mais quente. A equipe havia combinado de almoçar juntos num restaurante de Vegas, assim teriam o resto do dia livre para cuidar de suas vidas. Quando Grissom e Sara chegaram de mãos dadas, a equipe já se encontrava na mesa longa.

CW: Finalmente vocês chegaram! Um pouco mais e já íamos comer.
NS: É, a fome está danada!
SS: Mas estamos aqui.
GG: Atrasamos um pouco por que mulher para se arrumar leva uma eternidade.
SS: Não exagera! – Sara o olhou torto.
GG: Não falta ninguém, falta?
JB: Robbins foi o último a chegar.
GS: Vamos trocar os presentes ou comer?

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