Cada um pegou um papel na cestinha.
Em todos os casos, a reação foi de satisfação ao ver quem cada um tirou.
GG: Bom, nomes tirados, trabalho a
fazer. Vamos trabalhar?
NS: Bora para a ralação.
CW: Não vai me dizer quem você tirou
não, Sara?
SS: Isso é segredo mais do que
secreto, Cath!
Sara riu e saiu da sala. Cath ficou
com uma pulguinha atrás da orelha. Curiosa do jeito que era, ficou na vontade
de saber quem tirou quem. Mas ninguém abriu a boca.
E cada um tirou:
Catherine – Brass
Brass – Catherine
Grissom – Warrick
Warrick – Al
Al – Greg
Greg – Nick
Nick – Sara
Sara – Grissom
Durante o dia, nem Grissom nem Sara
tocaram no assunto troca de presentes. Estavam concentrados no trabalho, e
havia muita coisa a ser feita. O assassinato de uma antiga colega de faculdade
de Sara deixou-a abalada e triste, porque eram bem próximas.
GG: Sara, não quero que você fique
no caso, você conhecia a vítima. Sabe que não pode haver envolvimento
emocional.
SS: Sei, Griss, mas não consigo
evitar ficar triste.
GG: Eu entendo, honey. Mas prefiro
que você se vá. Nick assumirá o caso.
Grissom deu um abraço terno em Sara
e se despediu dela. Ao sair da cena do crime encontrou Nick.
NS: Grissom me pediu para entrar no
caso em seu lugar.
Você conhecia a vítima?
SS: Sim. Foi minha colega na
faculdade, éramos bem próximas.
NS: Bem, a gente se vê.
SS: Boa sorte.
Sara pegou a chave do carro e seguiu
para casa. No caminho, parou num banco 24 horas que ficava em uma rua a poucas
quadras do lab. Já estava escuro, mas ela não tinha medo, já que estava
acostumada a enfrentar bandidos à noite. Só que naquela noite, a rua estava
mais deserta do que de costume. Entrou rapidamente no banco, retirou uma pequena
quantia de dinheiro e saiu. Sara não percebeu que estava sendo seguida. Entrou
no carro e foi a uma mercearia comprar algumas coisas. Costumava usar cartões
de crédito, mas naquela noite preferiu utilizar dinheiro vivo. Enquanto via
algumas coisas que iria comprar, um sujeito negro e mal-encarado aproximou-se
dela e, em voz baixa, ameaçou:
##: Vai me passando seu dinheiro ou
morre aqui mesmo!
Sara assustou-se com aquilo, mesmo
estando tão acostumada a lidar com bandidos.
SS: De que dinheiro você está
falando?
##: Não se faça de boba que eu sei
que você sacou dinheiro no caixa eletrônico. Anda, me passe a grana.
SS: Não vou passar nada!
##: Quer levar um tiro, mulher?
Um cliente, que estava por perto, percebeu
o que estava acontecendo e, discretamente, foi até o caixa avisar o dono do
estabelecimento, que apertou o botão silencioso que avisava a polícia. E deu
certo. Poucos minutos depois, a sirene da polícia era ouvida. O assaltante deu
uma gravata em Sara e gritou:
##: O @#$%* que chamou a polícia vai
se dar muito mal, muito mal mesmo!
Ele foi andando empurrando Sara com
o corpo e com o braço forte envolvendo-a pelo pescoço. Do lado de fora, Brass estava a postos para
uma invasão.
JB: Quem está lá dentro?
##: Uma mulher está sendo feita
refém por um criminoso.
JB: Muito bem, quero que ponha todos
os homens em alerta para uma possível invasão. Mas se há uma refém, é preciso
cuidado em dobro, não quero ninguém ferido.
Para a surpresa de todos, o bandido
saiu do estabelecimento levando Sara consigo. Todos os policiais estavam com
armas apontando para ele.
JB: Céus, é Sara! Ela está como
refém!
##: O que faremos, capitão?
JB: Vamos tentar acalmá-lo para
conseguir desarmá-lo. Mas antes preciso fazer uma coisa.
Brass ligou para Grissom. Precisava
avisá-lo sobre o que estava acontecendo. Ele estava saindo do local do crime e
se dirigia para o carro, indo para casa, quando ouviu o celular tocar.
GG: Grissom.
JB: Preciso falar com você, Grissom.
GG: Aconteceu alguma coisa, Brass?
Você parece nervoso!
JB: A situação não é das mais
fáceis, companheiro. Estou em frente a um mercado, houve um assalto e tem um
refém.
GG: Céus! Faça o seu melhor, Brass.
JB: Preciso de você aqui.
GG: Porque?
JB: Porque a refém é Sara!
Grissom sentiu um gelo percorrer as
suas veias. Sara em perigo!
GG: Estou indo praí agora! Por
favor, Brass, tente controlar a situação.
Assim que Grissom desligou o
celular, Nick se aproximou.
NS: O que foi, Grissom?
GG: Sara está sendo feita refém em
um mercado. Precisamos ir pra lá imediatamente.
NS: Certo!
A situação em frente ao mercado
estava tensa. O bandido estava nervoso, deixando os policiais em alerta.
Grissom chegou e, pelo binóculo emprestado de Brass, pôde ver a amada presa nos
braços do bandido. Deu alguns passos para
a frente, deixando Brass e Nick desesperados pelo perigo da situação.
GG: Escute, aqui é Gil Grissom da
criminalística. Vim conversar com você. É melhor que se entregue, você não tem
saída.
##: Não converso com %$#@* não,
rapá! Eu tô avisando, me deixe ir embora e a moça não morre.
GG: Entregue-se e você não sairá ferido. Caso contrário,
seremos obrigados a atirar. Solte a moça, ela não tem nada com isso.
Sara tentava se mostrar forte,
apesar de estar frágil por dentro.
JB: Escute aqui, rapaz, minha paciência
com você chegou ao fim. Te dou dois minutos pra você largar
a moça, senão vamos te meter bala. A escolha é sua, viver ou morrer.
O rapaz, acuado, não teve outra
escolha senão soltar Sara e jogar a arma no chão. Imediatamente foi seguro
pelos policiais e levado para o carro da polícia. Grissom abraçou Sara com
alívio e amor.
GG: Você está bem, Sara? O sujeito
não fez nada com você?
SS: Estou bem, honey, só preciso
descansar.
GG: Venha, vou levá-la para casa.
Mantenha-me informado, Brass!
JB: Pode deixar!
No carro...
SS: Brass te contou sobre o
seqüestro?
GG: Sim, por isso imediatamente
apareci. Tive medo que o bandido pudesse fazer algo com você.
SS: Eu tive forças para suportar
tudo.
GG: De onde você tirou toda essa
força, posso saber?
SS: Do meu amor por você...
Grissom sorriu satisfeito e
continuou a dirigir. Em casa...
GG: Venha, vou colocá-la na cama,
você deve estar exausta.
SS: Ah, eu não pretendo dormir agora
não.
GG: Não?! E o que você vai fazer
então?
Sem nada dizer, Sara passou as mãos
na camisa de Grissom, abrindo os botões e beijando o pescoço do supervisor, que
imediatamente ficou excitado.
GG: Você está me deixando louco,
Sara... hum... – contorceu-se para segurar o orgasmo iminente.
SS: Essa é a intenção, Griss – ela
sorriu maliciosamente.
GG: Foi você quem começou!
Grissom segurou nas nádegas de Sara
enquanto ela cruzou as pernas nas costas dele, indo os dois em direção ao
quarto. Em meio a beijos e carícias, foram tirando as peças de roupa e em
seguida se amaram como dois eternos enamorados na enorme cama de casal. Grissom entrou em Sara como se
estivesse entrando em sua alma. E Sara cedeu seu corpo ao homem que
amavam como se estivesse entrando na alma dele. Por que os dois foram feitos um
para o outro. Grissom e Sara, duas almas distintas, dois corações apaixonados. Um homem e uma mulher, cujos corpos
foram modelados para se encaixar um no outro. E assim, entre risos de
felicidade, beijos ardentes e troca de fluidos corporais, eles se amaram com a
bênção da lua cheia que iluminava a noite de amor dos dois. Grissom deu um
profundo gemido e gozou em Sara, que o prendia com as longas pernas. Os dois
adormeceram suados de tanto provar das delícias do amor. O sábado amanheceu chuvoso, para
desgosto de Sara, que pretendia usar um vestido novo. Com o tempo mais frio,
teve de usar uma roupa mais quente. A equipe havia combinado de almoçar juntos
num restaurante de Vegas, assim teriam o resto do dia livre para cuidar de suas
vidas. Quando Grissom e Sara chegaram de mãos dadas, a equipe já se encontrava
na mesa longa.
CW: Finalmente vocês chegaram! Um
pouco mais e já íamos comer.
NS: É, a fome está danada!
SS: Mas estamos aqui.
GG: Atrasamos um pouco por que
mulher para se arrumar leva uma eternidade.
SS: Não exagera! – Sara o olhou
torto.
GG: Não falta ninguém, falta?
JB: Robbins foi o último a chegar.
GS: Vamos trocar os presentes ou
comer?
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