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Premonições - cap. 6


GG: A notícia de que a filha do casal assassinado sobreviveu saiu na imprensa. O criminoso poderia estar a par disso, caso queira vir atrás de você.
SS: Grissom, ele não sabe que Shelley está aqui. A princípio, está segura aqui.
GG: Nada na vida é 100%, Sara.
SS: Shelley ficará bem, eu garanto.
GG: Sara, queria falar com você. Em particular, pode ser?
SM: Ah, tudo bem, eu vou para o quarto, vou dormir.

Depois que Shelley saiu...

SS: A menina saiu. O que você queria me dizer que não podia ser na frente dela?
GG: Isto!

Dominado pelo impulso e pela paixão há tanto guardada no peito, Grissom passou as mãos pela nuca, por baixo dos cabelos de Sara e a beijou intensamente. Ela, apaixonada, embora surpresa, não resistiu ao clima de paixão e se entregou. Da porta do quarto de hóspedes, Shelley sorriu satisfeita. Pelo menos aquela visão ela apreciava. Depois, entrou e deitou-se na cama, onde adormeceu imediatamente. Enquanto isso, na sala, Sara se afastou dos lábios de Grissom, ainda com a respiração ofegante e em estado de êxtase.

SS: Isso está certo, Griss?
GG: Nada é errado, Sara. Foi um beijo com paixão.
SS: O que deu em você? Por que me beijou assim?
GG: Porque senti desejo, e muito. Eu te amo, Sara. Você não faz idéia do tamanho do meu amor.
SS: Você bebeu pra me falar de amor?

Antes que Grissom pudesse responder, um grito veio do quarto onde Shelley estava. Assustados, os dois correram até onde ela estava. A jovem chorava assustada.

SS: O que foi, Shelley?

A garota respirava aceleradamente. Sara correu até a cozinha pegar água. Assim que ela bebeu, sentiu-se melhor.

GG: Pode nos contar o que está acontecendo?
SM: Tive uma visão terrível!
SS: O que é desta vez?
SM: Vi o rosto do criminoso!
GG: E como ele é?
SM: Horrível! Estou com medo, ele vai atacar novamente.
SS: Não vai não. Estamos aqui.

Sara abraçou a garota, que soluçava.

GG: Shelley, preste atenção: você tem como saber onde o assassino se encontra?
SM: Bem, eu...

Um barulho de vidro se quebrando foi ouvido. A jovem arregalou os olhos. Sara disse, em tom de voz baixa:

SS: Será que ele está aqui, que descobriu Shelley?
GG: Não sei. Minha arma está aqui, e a sua?
SS: Fica no meu quarto.
GG: Shelley, não saia daqui, ok?
SM: Sim.
GG: Sara, vou lhe dar cobertura para que você chegue até o quarto.
 
Grissom, de arma em punho, espiou o corredor pra ver se havia alguém. Nada. Fez um sinal para que Sara passasse. Ela conseguiu chegar até o quarto em segurança. Ao reencontrar Grissom, os dois ouviram mais vidros sendo quebrados. Em posição defensiva, ficaram de campana à espera do assassino. Sara conversou em códigos com Grissom, combinando estratégias. Ele foi para um lado e ela, para um outro. Ao chegar na sala, Sara deu de cara com um homem todo de preto, com a arma apontada pra ela.

##: Solte a arma, mocinha.
SS: Quem é você? E o que faz na minha casa?
##: Você tem algo que me pertence.

Grissom chegou naquele momento.

GG: Solte sua arma.
##: Não me faça atirar em você. Só vim pegar o que é meu.
SS: Não tem nada seu aqui. Solte sua arma se não quiser que eu atire em você.
##: Entregue o que é meu!
GG: Do que você está falando?
##: Sei que Shelley está aqui. Quero que entreguem-me.
SS: E porque nós faríamos isso?
##: Shelley é minha filha!
GG: Como sua filha? Os pais dela foram mortos. E pelo visto, por você.
##: Eles eram pais adotivos dela. Eu sou o pai biológico.
GG: Só um exame de DNA pode provar isso. Em todo caso, não a entregaremos. Não sabemos quem você é.

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