SS: Calma, o que foi ?!
SM:
Aconteceu de novo! Aconteceu de novo!
SS:
O que aconteceu de novo?
SM:
Eu tive outra visão, Sara.
SS:
Oh! – ela arregalou os olhou – E como foi? Sabe onde será?
SM:
O local exato não sei, mas a vítima é um adolescente. Ele tem uma morte
horrível! – Shelley recomeçou a chorar.
SS:
Fique calma e me conte os detalhes para que eu possa tomar uma providência.
SM:
Bem... Eu o vi sendo atacado e sendo morto com uma facada no pescoço.
SS:
Não sabe o lugar onde ele é atacado? Porque assim podemos, talvez, quem sabe,
evitar que esse crime aconteça.
SM:
Não dá, Sara. Eu só vejo a morte, não o local exato. Mas sei que é dentro de
casa.
SS:
Oh céus! E você tem uma idéia de quando ocorrerá?
SM:
Muito em breve.
No
dia seguinte, no lab, Sara chamou Catherine até o lock. Precisava conversar
com alguém, e nada melhor do que uma mulher, para ter sensibilidade de entender
os sentimentos de alguém.
CW:
Fiquei curiosa quando você disse que queria falar comigo. O que houve? Tem a
ver com Grissom?
SS:
Como é? – Sara levantou a sobrancelha.
CW:
Eu sei que vocês se gostam, mas ambos são muito teimosos e não admitem o que
sentem um pelo outro.
SS:
Cath, não te chamei pra falar do Grissom!
CW:
Ah, tudo bem então. Cala-te boca!
Catherine
passou as mãos na boca como se fizesse um zíper. Sara sorriu.
CW:
Então suponho que se trata da garota.
SS:
Sim, é sobre isso que eu quero falar. Shelley teve visão do que ia acontecer na
casa dela.
CW:
Como é?!
SS:
Ela sonhou com a morte dos pais, da forma como aconteceu.
CW:
Está de brincadeira, né Sara?
SS:
Porque eu brincaria com algo tão sério? Ela está dizendo a verdade.
CW:
Sei...
SS:
Não acredita, não é?
CW:
Não disse isso...
SS:
Estou vendo que não. Mas preciso te dizer uma coisa. Ela teve outra visão. E
mais um crime horrendo, envolvendo um adolescente. Disse que será em breve.
CW:
Sara, entendo que você, por um motivo ou outro, tenha gostado da garota, mas
daí a acreditar em delírios e fantasias é outra coisa. Ou vai me dizer que você
acredita em fantasma, Santa Claus, saci pererê?
SS:
Olha, Cath, estou vendo que você não acreditou no que eu falei. O recado está
dado. Se vai acontecer ou não, isso não sei. Mas se acontecer, você está
sabendo.
Sara saiu do lock e foi até o banheiro lavar o rosto. Decidiu não mais
tocar no assunto de antevisões, pois percebeu que seria desacreditada. Deixaria
para ver se Shelley estava mesmo certa. Mais tarde, Grissom entrou na sala de
convivência com os casos.
GG:
Nick, Warrick e Greg, assalto e morte em um restaurante. Catherine, Sara e eu,
adolescente esfaqueado em sua residência. Todos para o trabalho!
Na
suv, durante o trajeto para o local do crime, Catherine ficou com a
coincidência do crime ser o mesmo o qual Sara havia citado no lock. Será que a companheira de equipe
estava mesmo certa? Os três chegaram à casa e encontraram os pais do garoto
muito abalados.
##
Não entendo por que isso aconteceu! – disse a mãe à equipe. James era um bom
garoto, não tinha inimigos.
GG:
Senhora Wills, você saberia me dizer porque seu filho foi morto?
##:
Não, senhor. Como disse, meu filho era um bom menino.
GG:
Catherine e Sara, vão até o corpo. Eu vou periciar a casa, ok?
CW:
Certo, Gil.
As
duas foram até onde o corpo estava, na garagem, que se encontrava bagunçada.
Catherine, ao ver o cadáver repleto de perfurações de faca, pôde comprovar que
Sara realmente estava certa.
SS:
O que foi, Cath? Por que essa expressão de espanto?
CW:
Lembrei do que você me disse a respeito da morte de um adolescente, confesso
que estou arrepiada!
SS:
Shelley teve essa visão.
CW:
Mas será que ela não viu o assassino?
SS:
Segundo ela, as visões são de crimes, não consegue ver o rosto de quem os comete.
CW:
Uma pena, poderia nos ajudar e muito.
Já
de volta ao lab, enquanto Catherine estava na sala de necropsia com o doc
Robbins, Grissom chamou Sara em sua sala.
SS:
Qual o assunto, Grissom?
GG:
Catherine me contou a respeito das visões de Shelley.
SS:
Bem, penso que você não acredita nisso.
GG:
O fato é que ocorreu um crime da forma como ela disse ter antevisto.
SS:
Não seria apenas uma coincidência?
GG:
Sara, não existe coincidência, apenas a ilusão de uma coincidência.
SS:
Profundo isso.
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