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Atração fatal - cap. 4


JW: Ãh, eu estava fotografando uns animais no parque para um trabalho da escola, aí ele se aproximou de mim. Disse que se interessava por máquinas fotográficas, e depois me propôs o negócio.
JB: E porque aceitou? Poderia ter recusado.
JW: Ele só queria entregar umas cartas, acho que não há mal nenhum nisso.
GG: Não teria se a intenção real não fosse de cometer um crime...
JW(chorando): Por favor, moço, eu não matei ninguém!
JB: Não estamos dizendo isso. Por favor, não saia da cidade.
Vamos chamá-lo pra esclarecimentos na delegacia, ok?
JW: Tudo bem.

A corrida em busca de Sara começara. Àquela altura, ela já era dada como desaparecida, e provavelmente estaria nas mãos do psicopata. Grissom já não escondia seu nervosismo e ansiedade. Ainda mais quando Brass ligou dizendo que o carro de Sara havia sido encontrado.

CW: Nervoso assim você acabará tendo uma úlcera gástrica!
GG: Catherine, Sara foi pega pelo psicopata, você não vê? Porque ela deixaria o carro estacionado numa lanchonete e iria embora de táxi, a pé?
CW: Entendo que, obviamente, isso no aconteceu. Algo de grave aconteceu sim, mas temos de ser racionais.
GG: Não é apenas Sara que está em perigo. Meu filho também. E vou atrás esse criminoso nem que seja no fim do mundo.

Enquanto isso, em algum lugar nas montanhas, Sara despertava. Abriu os olhos devagar e viu que estava em um lugar diferente. As paredes eram feitas de madeira. E sua casa não era assim, portanto, não estava em casa. Olhou ao redor e reparou que estava em um quarto. Ainda sentia tonturas, mas não sabia porque. Foi quando ouviu o barulho da porta sendo aberta. Alguém estava entrando.

SS: Adam? Onde eu estou, nós estamos?
AS: Em nossa casa, querida?
SS: Como assim em nossa casa? E que história é essa de querida?
AS: Oras, você é minha querida!
SS: Quer dizer que então foi você quem enviava as cartas pra mim?
AS: Gostou? Eu iria te mandar chocolate, jóias, mas não deu tempo. Pelo visto já descobriram meu plano e o que fiz.
SS: Foi você quem matou aquela jovem, não foi? E depois foi a pessoa com quem troquei tiros...
AS: Muito esperta você.
SS: Mas a pessoa tem olhos verdes, e você, azuis.
AS: Tem certeza? – ele começou a tirar as lentes, deixando os olhos verdes novamente.

Sara engoliu seco. Estava assustada, mas procurou não demonstrar qualquer medo. Precisava sair dali com vida, para voltar aos braços de seu grande amor.

AS: Bem, vou deixá-la a sós. Vou fazer um lanche bem gostoso, se quiser tomar banho, tem roupas limpas no guarda-roupa, e o banheiro fica atrás desta porta.

Adam saiu do quarto, trancando a porta. Sara foi até a janela, na esperança de encontrar qualquer saída. Inútil. Havia grades e o quarto ficava no segundo andar. Outra coisa que contava contra é que a casa ficava no meio do nada. Ou melhor, do mato! Por onde se olhasse, só se via árvores altas e mato. Se tentasse escapulir, ficaria perdida no meio da floresta. Resignada, sentou-se na cama e pensou em seu homem. Grissom... Será que ele dera sua falta? Será que pensava nela naquele momento?  Sua única fonte de forças no momento era o bebê que trazia dentro de si. Sim, um bebê! Ele bem que descobrira, era um homem observador e coerente, sabia que faziam sexo sem camisinha sempre, e que uma gravidez era só uma questão de tempo. E ali estava o resultado de uma das milhares de tardes, noites e manhãs de amor. Enquanto isso, em Vegas, Grissom e cia. seguiam todas as pistas que levassem ao paradeiro de Sara. Foram à lanchonete onde o carro de Sara estava estacionado.

GG: Nick, você, Greg e Warrick verifiquem o carro, recolham qualquer evidência. Catherine, venha comigo à lanchonete.

Os dois entraram no estabelecimento.

GG: Boa tarde, sou Gil Grissom, esta é Catherine Willows, da criminalística. Posso lhe fazer algumas perguntas?
##: Fique à vontade, senhor. Mas, aconteceu alguma coisa?
CW: Você sabe se esta mulher esteve por aqui? – Catherine mostrou uma foto de Sara ao dono da lanchonete.
##: Ah, ela esteve aqui sim, jamais me esqueceria do rosto dela.
Estava acompanhada.
GG: Acompanhada? Por quem?
##: Por quem não saberia te dizer, mas era um homem alto, cabelos castanhos. Ela parecia muito incomodada com a conversa.
CW: Como ela se comportava?
##: Na maioria das vezes ficava só olhando, escutando o que ele dizia. Mas teve uma hora que ela parecia que ia desmaiar.
GG: Aconteceu algo?
##: Eu percebi que ela começou a sentir tonturas, até que ele a levou para um carro que acho que é o dele.
CW: Poderia nos descrever este carro?
##: Preto, com os vidros bem escuros também. 

Enquanto Catherine perguntava coisas ao homem, Grissom, olhando para a lata de lixo, viu um pequeno vidro que parecia ser um frasco de remédio. Com a mão coberta pela luva, retirou o vidrinho e o colocou no saquinho plástico. Logo depois, os dois saíram e encontraram Nick e Warrick na calçada.

GG: Alguma evidência no carro?
NS: Nenhuma, tudo limpo.
GG: Vamos para o lab.

Na suv...

CW: Gil, eu vi que você retirou alguma coisa da lixeira. Alguma evidência escondida?
GG: Não quero estar enganado nas minhas idéias, Catherine, mas ao que me parece, Sara pode ter sido dopada.
NS e WB: Dopada?!
GG: Sim. Encontrei um vidro na lixeira. É Midazolam, um sedativo anti-psicótico, que é um tranqüilizante forte. Seus efeitos são rápidos, sendo os mais visíveis a sonolência, cansaço, tonturas, entre outros.
CW: Tá explicado agora porque Sara ficou tonta e saiu carregada de lá.

No lab, Grissom levou o frasco para a análise e logo teve a confirmação: era mesmo um sedativo. Na sala de convivência, o supervisor estava tenso. Sentado com os cotovelos nas pernas, Grissom pensava em Sara. Onde ela estaria, como estaria? E saber que ela trazia um filho seu na barriga o afligia ainda mais, por saber que ambos corriam perigo. Precisava trazê-la de volta, para o lab, para seus braços. Não suportaria a idéia de ficar sem Sara, sem o amor dela, sem o corpo sensual dela, no qual esquecia de tudo, de todos os problemas, do mundo, quando o amava. Ah, como ele amava estar dentro dela! Sara era tão gostosa, tão quente, e na cama era um fogo ardente que o consumia e o fazia quer sempre mais. Enquanto isso, Adam tratava Sara muito bem. Tentava uma aproximação, mas via que ela era muito arredia. Deixou um lanche bem gostoso pra ela. Ela nem sentia tanta fome assim, queria mesmo era arrumar um jeito de escapar dali. Mais tarde, ele foi com mais gana pra cima dela.

AS: Quero você, minha princesa! Não estou agüentando ficar sem você!
SS: Não chegue perto, por favor!
AS: Quero possuí-la... agora!
SS: Me larga!

Sara soltou-se de Adam e caiu no chão. Pôs a mão na barriga, preocupada com o bebê.

AS: Machucou, querida? Por que está com a mão na barriga?
SS: Por que estou grávida, seu idiota!

O sujeito ficou uma fera deu um forte tapa em Sara, que caiu, batendo a cabeça e desacordando. Adam então a carregou até o quarto, e a deitou na cama. Ela ficou desacordada por cerca de uma hora. Enquanto isso, no lab, Grissom verificava cenas que a câmera de vídeo instalada no poste próximo à lanchonete gravou. Pôde ver nitidamente Sara sendo conduzida pelo sujeito até o carro dele. Fez um zoom e, com a aproximação, descobriu que o criminoso era mesmo o sujeito que havia abordado Sara na casa do crime dias atrás.

CW: Conseguiu identificar o sujeito?
GG: É o cara que estava perto de Sara no dia em que voltamos à cena do crime.
CW: Fez visualização da placa do carro?
GG: Só um instante.

Grissom fez outro zoom e aproximou-se da placa, descobrindo.

GG: Aqui está.
CW: Agora temos o que trabalhar. Podemos localizar o carro rapidamente.
GG: Passe as informações ao Brass, vou utilizar o programa de computação para localizar o carro.

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1 comentários:

Luciana Dias disse...

Muito boa!

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