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Inimigas íntimas - cap. 4


CW: Que se dane a festa, é seu aniversário! O aniversariante tem todos os direitos hoje, então vá antes que seja tarde!
GG: Obrigado!

Grissom saiu às pressas, deixando Sofia com cara de tacho. Ela sabia que ele iria para onde estava seu coração. Sara havia acabado de chegar em casa, tendo retirado apenas o salto agulha e soltado os cabelos, deixando-os livres e rebeldes. Foi quando a campainha tocou.

SS: Quem pode ser a essa hora?

Ao abrir a porta, a perita levou um susto: era Grissom, que a olhava com ternura.

SS: Griss? Não devia estar na sua festa?
GG: Não estava contente lá. Depois que a vi, percebi que não poderia ficar em um lugar sem você.
SS: Entre. Não estou entendendo. Sua namorada não estava lá?
GG: Não tenho nada com Sofia. Já expliquei a ela que jamais poderemos ter alguma coisa.
SS: Você é um homem livre, independente. Pode se envolver com quem quiser. Eu não tenho mais escolhas.
GG: Sei que você tem saído com Hank Peddigrew.
SS: Apenas para preencher um pouco a minha vida solitária.

Grissom se aproximou de Sara e, tocando nos braços finos dela, após olhá-la de cima a baixo, contemplando a beleza do vestido azul, disse:

GG: Você tem a mim. Sei que me quer, assim como eu te quero. Aliás, nunca deixei de te querer, mas tive tantos medos de me entregar a esse amor que acabei sufocando meus sentimentos. Mas agora quero vivê-lo intensamente, cada minuto ao seu lado. Fica comigo, Sara!

Ela não precisou dizer nada, os olhos denunciaram o grande amor que sentia por ele. Beijo. Um beijo suave, calmo, molhado. Do jeito que deve ser. Do jeito que os grandes amantes sabem fazer. Toques. Entrega. Sedução. Amor. De maneira lenta, o supervisor foi retirando o vestido que deixava Sara ainda mais linda e sensual. A mulher que fora feita pra ele e durante todos esses anos ele a deixara livre e solta para ser cortejada por qualquer outro homem. Agora isso teria fim, ele se entregaria a esse amor e não mais a deixaria ir-se. Enquanto ele retirava as peças de roupa, Sara ficou tímida:

GG: O que foi? Você já me viu nu antes...
SS: Mas tem tantos anos isso... fico tímida... afinal, mudamos tanto, não?
GG: Fisicamente sim, afinal os anos passam. Mas no interior continuamos os mesmos. Não tenha medo, não vou machucá-la.
SS: Não estou com medo, apenas ansiosa – sorriu.
GG: Vou te ajudar a se soltar...

Sara viu que Grissom estava excitado e sorriu. Ele aproximou-se novamente, segurou-a pela cintura e a beijou. Suavemente o supervisor deitou a amada na cama e, abrindo com carinho as pernas longilíneas dela, a penetrou como se fosse a primeira vez que a estivesse amando na cama. Em meio a beijos, gemidos e sussurros, os dois curtiram as delícias do sexo feito com amor. Enquanto isso, Catherine, depois de terminar com a festa, conversava com os rapazes, enquanto recolhiam as coisas.

NS: Onde será que foi o Grissom, hein?
CW: Ainda tem dúvida? Atrás de Sara, que era a coisa mais decente a se fazer.
WB: Legal, mas e a Sofia?
CW: O que tem?
WB: Vocês viram tanto quanto eu o beijo que ela deu nele...
GS: Vai ver ela acha que é namorada dele...
CW: Não, o Gil não está com ela.
NS: Acham que ela pode fazer alguma coisa?
CW: Com os dois? Só se for muito maluca! Mas falando sério, se ele foi atrás de Sara, acho que agora os dois enfim se acertam. O que é ótimo!
NS: Concordo.
GS: Então, vamos torcer...

Aquele seria um aniversário para Grissom nunca esquecer. Depois de uma festa-surpresa, estar nos braços da mulher que amava era o melhor de todos os brindes. Tim Tim para o amor! Depois do orgasmo, abraçados e entrelaçados, os dois pombinhos mal conseguiam dizer alguma coisa; a felicidade era imensurável.

GG: É um dia inesquecível, sem sombra de dúvidas.
SS: Claro, é seu aniversário.
GG: Não me refiro à festa. Falo de nós dois.
SS: Você acha que não vai parar por aqui?
GG: Porque você pensa assim? Não quer ficar comigo?
SS: Claro... é que... bem, aconteceu tudo tão rápido, do beijo para a cama... eu não sei se você pretende levar adiante o que me disse.
GG: Honey! – pela primeira vez ele a chamava tão carinhosamente, e virou-se para Sara na cama – Agora que tomei uma atitude, talvez a maior da minha vida, não quero perder isso. Não quero perder esse amor que a vida me trouxe. Não quero perder você.

Sara sorriu, e com o dedo chamou Grissom para si. Os dois se amaram a noite inteira, fechando, com chave de ouro, o meio século de vida do homem que amava. A segunda metade seria melhor do que os cinqüenta anteriores.

O dia chegou trazendo chuva e frio. Sara, que acordara primeiro, fez cara feia ao ver como estava o tempo lá fora. Grissom abriu os olhos e viu a amada de robe olhando a janela.

GG: Não sabia que gostava de apreciar a rua!
SS: Já viu o tempo? Está horrível!
GG: Temos que trabalhar do mesmo jeito. A recompensa estará quando chegarmos em casa.

Os dias foram passando e os dois estavam cada vez mais próximos, a contragosto de Sofia, que pretendia dar em cima do supervisor. Mas os amigos da equipe estavam satisfeitos. Cerca de três semanas mais tarde, Sara e Sofia estavam no mesmo caso. A loira não havia engolido a história de Grissom largar a festa de aniversário para ir atrás da perita e estava com aquilo atravessado. A oportunidade de tirá-la de seu caminho estava chegando.

SS: Está escuro aqui, Sofia. Tem certeza de que é esta a casa?
SC: Absoluta, querida - sorriu com falsidade Afinal, o Grissom não nos mandou pra cá?

A loira tinha um plano em mente e iria executá-lo naquela noite chuvosa. Enquanto Sara procurava por algum corpo na casa escura, segurando sua lanterna, Sofia ia atrás, arquitetando tudo. Enquanto vasculhavam a casa, a loira quebrou o gelo, tentando descobrir algo a mais:

SC: Você e Grissom estão juntos?
SS: Porque quer saber disso?
SC: Ouvi comentários no lab. Apenas curiosidade.
SS: Concentre-se nas buscas, Sofia. Minha vida particular não vem ao caso!

Sofia ficou engasgada com a resposta atravessada da perita e sentiu o sangue ferver. O momento chegou quando Sara agachou-se para verificar uma pista. Com fúria total, a loira desferiu uma coronhada na cabeça da perita, que caiu desacordada. Com Sara desmaiada, Sofia aproveitou e esbofeteou a rival até passar o estresse. Em seguida, arrastou-a até seu carro e seguiu com a perita até a área do deserto, jogando a rival no morro de areia do deserto. Sorriu satisfeita ao ver Sara rolando areia abaixo, parando perto de um arbusto. Voltou para o carro, mas uma surpresa: ele não pegava.

SC: Droga! Justo agora? Como vou sair daqui?

Um carro que vinha pela estrada parou e Sofia decidiu pedir ajuda.

##: Algum problema, moça?
SC: Meu carro não quer pegar. Tem como me dar uma carona até a cidade?
##: Deixe-me ver o carro.

O sujeito deu uma olhada no carro e em seguida, para espanto de Sofia, ele a esbofeteou. A loira ainda tentou lutar, mas do carro saiu outro homem, que passou clorofórmio em seu nariz, fazendo-a desmaiar. Colocaram a investigadora no carro e saíram dali, deixando a suv no acostamento e, sem saber, outra pessoa jogada no deserto. O plano de Sofia acabou não dando tão certo quanto ela pensava. No lab, Grissom dava falta de Sara e Sofia.

GG: Sabem se as duas retornaram do caso?
CW: Não, não as vi ainda. Aconteceu alguma coisa?
GG: Já deveriam ter voltado.
NS: Já ligou pro celular delas?
GG: Nenhum atende.

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1 comentários:

Luciana Dias disse...

Chocada! Geeeeeente, o que vai acontecer com a Sofia? E Sara? OMG OMG

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