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Estranha experiência - cap. 3


Sara encostou a cabeça no travesseiro e sentiu uma gostosa afagada de mãos em seus cabelos. Grissom fez um carinho que a fez adormecer rapidamente.  Em seguida, falou com o médico e seguiu para o lab. Nos dias que se seguiram, a equipe trabalhou com mais afinco e intensidade, tendo em vista que uma integrante estava afastada, por isso teriam que cobri-la nos turnos. Sara começou a fazer fisioterapia e logo voltou ao lab, andando de muletas.

GS: Não vai me dizer que ficou aleijada, Sara?
NS: Cara, deixa de falar bobagens!
GG: Sara passou por uma cirurgia na perna, Greg. É por isso que ela está com as muletas.
GS: Foi mal, Sarinha.
SS: Tudo bem, Greg. Mas confesso que estou me sentindo exatamente assim, andando feito uma pata torta.

A equipe riu.

CW: Mas quando você estará de volta à ativa, Sara?
SS: Segundo o fisioterapeuta, meu quadro está evoluindo muito bem, os exercícios estão me ajudando muito a já não sinto tantas dores.
NS: Que bom! Assim logo logo você estará conosco.
SS: Mal vejo a hora de voltar ao trabalho. E Catherine, alguma novidade no caso do homicídio daquelas irmãs?
CW: Ah sim. Descobrimos pela bala que se tratava de uma semi-automática, até pelo perfil. Os criminosos têm preferido este tipo de arma por ser mais leve e fácil de manusear. Uma pistola pode efetuar uma ação dupla apenas no primeiro disparo, dando tempo ao bandido.
SS: Alguma notícia sobre o sujeito?
CW: Encontramos dados dele no computador e descobrimos que ele tem uma vasta ficha criminal. Mas estava em liberdade após cumprir alguns anos por latrocínio. Não entendo como puderam libertá-lo. Mas agora ele está preso.
GS: Só uma pergunta: vocês têm certeza de que ele é o único criminoso nessa jogada?
CW: Como assim, Greg?
GS: Oras, todo criminoso que se preze tem sempre um comparsa. Se não na cena do crime, mas em algum outro lugar.
NS: O Greg não deixa de ter razão. E você e Sara podem até correr um certo perigo.
SS: Então pra quê estamos na polícia? Se formos ficar com medo de tudo e de todos, aí não dá.
CW: Se aparecer algum imbecil, mostro a ele quem é Catherine Willows.

Todos riram, divertidos com o modo como a loira falou. Assim que Sara retirou as muletas, Grissom foi até a casa dela para saber como estava.

SS: Ei! A notícia corre rápido, hein?
GG: Precisava vê-la.

Ele foi logo segurando a cintura fina da amada e tascando-lhe um beijo molhado e suculento. Imediatamente Sara ficou excitada, e Grissom, percebendo a situação, aproveitou para provocar ainda mais. A perita logo notou o volume na calça social do amado e ficou ainda mais arrepiada. Mas afastou-o de si.

GG: O que foi, Sara?
SS: Não sei se estou liberada pra sexo, Griss...
GG: Sara, o tiro foi na sua perna, não na sua vagina.
SS: Grissom! Como você me fala assim?!
GG: É a verdade, honey... Anda, chega mais perto, estou precisando fazer amor com você, e agora...
SS: Estava tão carente assim? – ela levantou a sobrancelha?
GG: Muito!

Ele novamente se jogou no corpo dela e a beijou intensamente. As peças de roupa foram caindo no trajeto sala-quarto, e quando lá chegaram, só estavam vestidos de cueca e calcinha. Sara, ao ver Grissom nu, levou um susto: estava bem cabeludo nas partes baixas!

SS: Meu Deus, Griss! O que é isso?
GG: O que?
SS: Está parecendo uma tarântula!

O supervisor olhou para seu órgão e reparou que de fato estava bem cabeludo. Depois, com um sorrisinho maroto, quis saber:

GG: E isso é motivo para não fazer amor comigo?

Sara, com aquele sorrisinho meio de lado, característico dela, fez que não com a cabeça.

GG: Então venha pra mim, Sara.

Ela se aproximou dele e os beijos ardentes recomeçaram. A temperatura aumentou ao ponto de Grissom penetrar rapidamente na mulher amada, beijando-a e dizendo palavras de amor, em meio aos gemidos e sussurros. Com as pernas de Sara bem abertas, ele deu uma penetrada mais profunda e gozou uma barbaridade, no mesmo instante em que ela também chegara ao êxtase. 
A cumplicidade e sintonia de ambos na cama era algo indescritível. Os dois formavam uma dupla e tanto dentro e fora do lab. Gil Grissom e Sara Sidle, duas almas que se buscaram e se encontraram, dois corações que batiam no mesmo compasso, feito duas notas musicais na mesma sinfonia. Um amor que era maior que o próprio mundo. E naquela cama, naquela noite, eles descobriram que o paraíso era do jeito que o amor deles sabia existir. Depois do prazer profundo, o casal adormeceu, com as pernas entrelaçadas e a respiração, acelerada.  Pela manhã, Grissom acordou e abriu um sorriso ao ver a mulher amada adormecida, nua, com a cabeça em seu peito. Dava pra sentir a respiração quente dela. Acariciou os cabelos macios da amada, antes de acordar para a realidade de mais um dia de trabalho. Alguns minutos depois, Sara despertou de seu sono, como uma flor que se abre ao calor do sol.

GG: Bom dia, borboleta!
SS: Borboleta? – ela franziu a testa, se espreguiçando.
GG: É como eu a vejo: uma borboleta. Delicada, suave, independente e livre.
SS: Pelo menos é um lindo inseto... Ao contrário daqueles seus besouros e aranhas... – disse, sentado-se na cama.
GG: Sara!
SS (rindo): Tudo bem, Griss, precisamos nos levantar. O sol já se levantou e estou sentindo um tremendo calor. O que eu não daria por umas férias...
GG: Estamos com muito trabalho a ser feito, querida. Casos em andamento e mistérios a serem solucionado. Mas prometo que, havendo oportunidade, iremos para algum lugar bem especial. Alguma idéia?
SS: Adoraria conhecer o Taiti e suas belas praias.
GG: Certo, iremos ao Taiti assim que pudermos. Agora, vamos trabalhar.
SS: Sim, mas antes, preciso te dizer uma coisa.

Sara sentou-se em Grissom, ainda deitado, que deu um gemido de prazer.

GG: O que você...

Ele não pôde completar a frase, pois Sara o beijou e começou a movimentar-se encima dele, como se estivesse cavalgando. Já em estado de excitação, Grissom segurou a cintura da namorada e moveu-se com mais vontade. Em seguida, deitou-a na cama e abriu suas longas e belas pernas, penetrando-lhe com vontade. Os dois transaram por um bom tempo antes de chegaram ao êxtase total. E Grissom amou Sara com tanta intensidade que o esperma acabou jorrando na cama, vazando de dentro dela, tamanha a quantidade. Ela agarrou as unhas no cabelo de Grissom e deu um grito de prazer. Logo em seguida, os dois respiraram acelerados e se beijaram. Deitados um do lado do outro, ainda com as batidas do coração aceleradas e o orgasmo percorrendo o corpo, Grissom , sorriu, olhando para o teto do quarto.

GG: Sara, já pensou se numa dessas nossas transas você engravida?

Grissom não viu a expressão de espanto que Sara fez.

SS: Como é, Grissom? Você está planejando me engravidar?!

Ele virou-se para ela e disse, com um grande sorriso nos lábios:

GG: Bem, depois da noite que passamos juntos... Não ficarei surpreso se você me der a notícia.

Sara levantou-se, um pouco assustada. Filhos não estavam nos planos dela. Pelo menos não naquele momento.

SS: Peraí, Grissom, a coisa não é bem assim!
GG: Como assim, Sara? Porque está nervosa? – ele levantou-se rapidamente e foi até ela.
SS: Não, não estou nervosa! Mas gravidez é algo que precisa ser decidido entre o casal, os dois, não sendo decisão de apenas uma das partes.
GG: Sara, você me interpretou mal!
SS: Ok, eu não estou tomando anticoncepcional, mas você poderia ter usado camisinha, né?
GG: Então o amor que fizemos nesta cama não valeu de nada?
SS: Grissom, não ponha palavras na minha boca! Eu só acho que ainda não é hora de termos um bebê. Você sabe melhor do que eu que nosso trabalho exige muito de nós, e que estamos a cada dia lidando com crimes e violência. Um bebê precisa ter dedicação total, renúncia de muitas coisas. Você faria renúncias em nome de um filho?
GG: Qualquer homem que amasse a mãe de seu filho verdadeiramente, sim. Mas você tirou este sonho de mim, Sara. Estou decepcionado.

Grissom, visivelmente abatido, começou a vestir suas roupas para ir embora.

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