SS: Hank?!
HP: Oi Sara.
SS:
O que você faz aqui?
HP:
Soube que estava de volta e queria falar com você.
SS:
Acho não é hora nem lugar para conversas, Hank. Estou
ajudando a equipe nas investigações da morte do Warrick.
HP:
Eu soube. Sinto muito por ele. Será que a gente poderia conversar em outro
lugar então?
SS:
Como?
HP:
Aceitaria jantar comigo em um restaurante no centro de Vegas?
SS:
Eu... bem... olha Hank, se é um assunto curto, a gente se fala depois do turno.
HP:
Faça o seguinte: você sabe onde eu moro, apareça por lá, ok?
SS:
Mas...
HP:
Estou te esperando. Tchau, Sara!
SS:
Hank!
O
loiro já havia saído, deixando a perita falando sozinha. Ao voltar para a sala
de convivência, deu de cara com Grissom:
GG:
O que Hank queria tanto com você?
SS:
Porque me pergunta isso?
GG:
Por nada, esquece.
Sara
percebeu a expressão no rosto de Grissom, um misto de ciúme e raiva – ele não
gostava nem um pouco do policial. Antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele
saiu da sala, deixando-a atônita e sem ação. O clima entre os dois ficou
distante até o fim do turno, no raiar do dia, quando Sara alegando dor de
cabeça, disse que precisava ir sozinha pra casa. Mas não foi bem pra casa que
ela seguiu.
HP:
Sabia que você viria!
SS:
Por favor, seja rápido, Hank. Preciso ir pra casa dormir, estou esgotada. Não
trabalho mais no lab, e as horas lá me pareceram dias.
HP:
Entre, Sara.
“O
que estou fazendo aqui?”, pensou ela.
SS:
Então, Hank, o que você queria me dizer?
HP:
Soube que você voltou para Vegas e não resisti, tive que ir vê-la no lab.
SS:
Hank...
HP:
Ainda penso muito em você, Sara.
SS:
Acho que você sabe que amo o Grissom.
HP:
Não tenho certeza se ele te ama assim.
SS:
Do que você está falando?
HP:
Ah, não acredito, Sara. Vocês são tão diferentes...
SS:
Essas diferenças nos unem muito.
HP: Até mesmo o fato de ele se encontrar com Heather não se torna um empecilho
nessa relação?
SS:
Como é?! Do que está falando, Hank? O que você sabe que eu não sei?
HP:
Bom, não era disso que eu queria falar com você, Sara...
SS:
Começou, agora fale, Hank! – ela já estava alterada.
HP:
Bom... eu cheguei a vê-lo com essa Heather em algumas ocasiões.
SS:
Não acredito nisso, Hank!
HP:
Não fui o único a ver. Sua colega de equipe, Catherine, também viu. Estávamos
em um caso e percebemos a forma como eles se dirigiam.
Sara
sentiu uma flechada no coração. Pelo menos era como sentia o impacto da notícia
em seu peito. Grissom a estava traindo? E com Heather? Por que? E por que
Catherine não lhe dissera nada a respeito? E por que ele não parecia sentir
nenhuma vergonha estando perto dela quando a sós? Eram tantas as perguntas e
nenhuma as repostas que Sara acabou desabando. Hank a segurou nos braços e
ficou olhando-a enquanto inconsciente. De
um lado, Grissom tentava falar com a amada em vão, ligando sem parar para o
celular dela. Do outro, Hank possuía Sara em seus braços. Uma mulher, dois
homens. Um amor, dois corações e três pessoas. A conta estava mais do que
errada. Alguém estava sobrando. Alguém iria dançar nessa história. Quando
acordou, horas mais tarde, Sara levou um tremendo susto: estava nua na cama com
Hank dormindo ao seu lado! Desesperada e sem entender nada, levantou-se e foi
vestir-se. As roupas estavam espalhadas pelo chão, as dela e as de Hank. O
loiro acordou e viu a perita vestindo-se.
HP:
O que foi? Já vai embora?
SS:
Cínico! O que você fez comigo? Por que vim parar aqui?
HP:
Ei, não precisa ficar nervosa!
Hank
levantou-se e permaneceu nu diante de Sara.
SS:
Quer fazer o favor de pôr uma cueca?
HP:
Você já viu tantas vezes, por que a vergonha?
SS:
Sou uma mulher comprometida, sabe disso!
Sara
tremia e chorava de raiva.
HP:
Acalme-se, querida.
SS:
Não me toque, Hank! Mas me diga: como é que eu vim parar nessa cama? Você...
você fez alguma coisa comigo?
HP:
Não se lembra?
SS:
Não me lembro de ter vindo para seu quarto. A menos que eu esteja ficando
maluca, e estou plenamente sã.
HP:
Tá, eu digo: a gente transou. Satisfeita?
SS:
Como você pôde ser tão canalha? Por acaso você me dopou?
HP:
Imagine, querida, eu nunca faria isso com você.
Enojada
com aquilo tudo e revoltada, Sara saiu correndo do apartamento do fortão. Como
olharia na cara de Grissom depois de ter “transado” com seu ex em
circunstâncias nada normais? E depois, como olharia para ele imaginando que
estivesse de caso com lady Heather, ainda que pudesse não ser verdade?
Sara
estava tão atônita que não conseguia prestar atenção nos toques que o celular
dava a cada minuto, chamando por ela. Era Grissom, que já estava preocupado.
Catherine ligou logo em seguida.
GG:
Grissom.
CW:
Até que enfim consegui falar com você. Seu telefone só dava ocupado!
GG:
Estava tentando localizar Sara. Ela ainda não chegou aqui, e saiu do lab faz
algumas horas.
CW:
Ela não poderia ter passado em algum lugar?
GG:
Mas o celular está ligado, ela deveria ter atendido.
CW:
Sara poderia estar ocupada no momento. Relaxa, ela vai aparecer a qualquer
momento.
GG:
Estou com dor de cabeça, vou dormir um pouco.
CW:
Faça isso, o turno foi desgastante demais.
Grissom
desligou o celular e caiu na cama. Tentou não pensar onde poderia estar sua
amada, tentou não imaginá-la na companhia de um certo policial fortão com o
qual ela tivera um caso. Enquanto isso, uma Sara pensativa vinha caminhando
pelas ruas de Vegas. Estava tentando achar uma solução para os problemas que
estavam a sua frente. Enquanto caminhava sem rumo, uma canção que escutara
quando retornara a Vegas para o funeral de Warrick passou em sua mente. Uma
música que dizia tudo. E era como ela se sentia com relação a Grissom.
“Another day has gone
I'm still all alone
How could this be?
You're not here with me
I'm still all alone
How could this be?
You're not here with me
You never said goodbye
Someone tell me why
Did you have to go?
And leave my world so cold?
Someone tell me why
Did you have to go?
And leave my world so cold?
Every day I sit and ask myself
How did love slip away?
Something whispers
In my ear and says:
How did love slip away?
Something whispers
In my ear and says:
That you are not alone
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
You are not alone
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone
Alone, alone
Why?
Alone
Alone, alone
Why?
Alone
Just the other night
I thought I heard you cry
Asking me to come
And hold you in my arms
I thought I heard you cry
Asking me to come
And hold you in my arms
I can hear your prayers
Your burdens I will bear
But first I need your hand
Then forever can begin
Your burdens I will bear
But first I need your hand
Then forever can begin
Every day I sit and ask myself
How did love slip away?
Something whispers
In my ear and says:
How did love slip away?
Something whispers
In my ear and says:
But you are not alone
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
You are not alone
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone
Oh, whisper three words
And I'll come running, fly
And girl you know
That I'll be there, I'll be there
And I'll come running, fly
And girl you know
That I'll be there, I'll be there
But you are not alone
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
I am here with you
Though you're far away
I am here to stay
You are not alone
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone...”
I am here with you
Though we're far apart
You're always in my heart
You are not alone...”
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